domingo, 10 de janeiro de 2016

Zona de conforto: por que resolvi sair dela

Prezados anons,

ano novo, vida nova. Comecei a buscar oportunidades em recolocação profissional, pois há algumas postagens venho apresentando que onde estava, está indo para o buraco. É isso mesmo, onde estava. Semana passada, consegui fechar acordo para uma recolocação profissional, uma oportunidade bastante interessante, e que me exigirá grandes dedicações quanto a me atualizar perante métodos, ferramentas e linguagens no ramo de TI.

Outro fator relevante a ser considerado, é que a oportunidade de trabalho é em CLT. Dado o que o mercado está pagando diante de uma crise destas, acredito que consegui algo não apenas por questões de oportunidade, mas também que está pagando bastante acima da média neste momento tão conturbado. Em termos práticos, meu salário líquido mensal diminuirá, e consequentemente os aportes.

Não foi uma decisão fácil, muitas variáveis a serem ponderadas. Colocando na balança, decidi aceitar. Demissões em massa acontecendo onde eu estava e, pelo tempo que fiquei e analisando friamente, percebi que em breve chegaria a minha vez. Mesmo abrindo mão de um aporte mensal expressivo, foi uma decisão acertada potencializá-los até pelo menos o acumulado do ano passado.

Com o patrimônio que já disponho, não será necessário sacrificar a rentabilidade mensal que tem sido em torno de 7k e 8k mensais. Os aportes continuarão ocorrendo, porém prevejo uma média que irá girar entre 4k e 5k por mês, já pensando em uma projeção pessimista. Com isso, mesmo no pior cenário de 7k de rendimentos + 4k de aporte mensais, projeto que ainda poderá ser possível chegar ao menos próximo dos 900k brutos no ano que vem, isso obviamente se eu continuar no mesmo emprego até o final do ano.

Tem muita água pra rolar ainda, mas o mais importante é que resolvi agir, e saí da zona de conforto. Acredito que o momento seja oportuno, para quem tem opção e coragem. Vejo muitas pessoas se agarrando onde estão, mesmo vendo que a qualquer momento pode ser a hora delas de irem para a rua. No meio de crises também aparecem oportunidades para quem corre atrás!

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